quarta-feira, 20 de novembro de 2024

Mulheres negras no Brasil

No Dia da Consciência Negra, a reflexão é sobre a trajetória das mulheres negras e o seu papel na sociedade no Brasil dos dias atuais. As barreiras são imensas! Há muitos desafios em várias esferas, das quais ressalto algumas, a saber:

No mercado de trabalho, as mulheres negras enfrentam maiores taxas de desemprego e subemprego. Mesmo quando empregadas, muitas vezes são relegadas a posições de menor remuneração e prestígio, mesmo possuindo qualificações equivalentes ou superiores às dos homens. Por vezes, a discriminação racial e de gênero dificulta o acesso a cargos de liderança e a salários justos, perpetuando desigualdades econômicas.

Quanto à educação, essas mulheres frequentemente enfrentam preconceitos que podem afetar seu desempenho e acesso a oportunidades. A falta de representatividade no currículo escolar e o racismo estrutural presente nas instituições de ensino contribuem para uma evasão escolar maior entre jovens negras. Muitas deixam de estudar para ajudar no sustento de seus lares e várias não conseguem completar ou postergam sua formação acadêmica, o que limita as possibilidades futuras.

Em relação à política, as últimas eleições municipais deixaram mais que evidente essa desigualdade. Segundo dados do COMMON DATA, no relatório “Perfil dos Eleitos 2024”, disponível no sítio do Senado Federal, apesar de ter havido um avanço em comparação às eleições de 2020, um aumento de 2,2% no número de mulheres eleitas, passando de 15,7% para 17,9%, a sub-representação de mulheres é evidente, pois ocupam menos de 18% das vagas do universo político. As candidatas negras enfrentam mais barreiras ainda. Segundo o relatório, uma em cada dez candidatas brancas foi eleita, enquanto a proporção para as negras foi de uma a cada 26.

Portanto, a presença de mulheres negras em cargos eletivos ainda é baixíssima. Esta falta de representatividade acaba limitando a possibilidade de que as necessidades e perspectivas femininas sejam adequadamente representadas e defendidas.

Diante do exposto, é crucial que a sociedade reconheça e enfrente essas barreiras de forma concreta. É preciso dar a mesma oportunidade para homens e mulheres no que se refere aos seus direitos e à possibilidade da equidade social nestas diferentes áreas.

Sigamos na luta!


Maria Cristina de Oliveira.

Mestre em Educação, Escritora, Membro da Academia Campinense de Letras, da Academia Campineira de Letras, Ciências e Artes das Forças Armadas, da União Brasileira dos Trovadores (UBT) (Vice-presidente Estadual/SP e Delegada de Holambra) e da Academia Internacional da União Cultural.

terça-feira, 29 de outubro de 2024

Infância, docência e serviço público

 

Olá! O mês de outubro está terminando... Considero um momento oportuno para refletirmos sobre temas importantes para a nossa sociedade: a infância, a docência e o serviço público.

Primeiramente, iniciarei falando do serviço público e quero parabenizar os servidores públicos pelo seu dia 28 de outubro. Parabéns aos colegas que prezam pela qualidade dos serviços prestados e pelo bom atendimento à população. Servir ao munícipe, diariamente, para atender às necessidades mais essenciais, nos deixa orgulhosos da carreira escolhida.

Mas nem tudo são flores, e infelizmente não temos muito a comemorar. A falta de valorização e reconhecimento desse coletivo é alarmante, a começar pelos líderes do Executivo e, muitas vezes, pela própria população. Em tempos de crise, muitas vezes, os servidores são os primeiros a ser criticados. É crucial que a sociedade reforce a importância do serviço público. Isso envolve não apenas melhores salários, mas também condições adequadas de trabalho.

Estendo esta bandeira da valorização aos profissionais que se dedicam à docência. Muitos educadores estão em salas de aula sem a perspectiva de um futuro digno da beleza da profissão. Muitos trabalham em condições precárias, com salários baixos e falta de reconhecimento. Essa estagnação impacta não apenas os professores, mas também os alunos e a qualidade da educação que é ofertada. Investir em educação, oferecendo formação continuada e condições dignas de trabalho aos trabalhadores da educação, é condição mais do que necessária para um país próspero e soberano.

Ainda sobre o aspecto da qualidade em educação, não podemos esquecer das nossas crianças, pois a infância é um período crítico na formação do indivíduo e, consequentemente, da sociedade. É durante esses anos que valores, habilidades e identidades são construídos. Afinal, lugar de criança é na escola.

Contudo, muitas crianças ainda enfrentam condições adversas que comprometem seu desenvolvimento pleno. A falta de acesso à educação, saúde e ambientes seguros limita as oportunidades futuras. Assim, é fundamental que a sociedade, junto com o governo, invista em políticas públicas que garantam direitos e dignidade a todas as crianças, promovendo um futuro mais justo e igualitário.

Diante desses pontos, é evidente que a infância, a docência e o serviço público estão interligados e são fundamentais para o desenvolvimento de uma sociedade mais justa e próspera. Valorizar cada um desses elementos é um dever coletivo que exige comprometimento e ação de todos nós.

Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira

segunda-feira, 30 de setembro de 2024

Reflexões literárias e policiais

 Olá. Tudo bem? Nesta postagem, quero destacar que a vida literária está bem ativa, começando pelas diversas atividades trovadorescas. Desde agosto, como vice-presidente da União Brasileira dos Trovadores (UBT) Estadual de São Paulo, continuo a me dedicar bastante à arte da trova. Com o intuito de ajudar na manutenção desta antiga manifestação poética, estou colaborando na implementação do blog da Estadual/SP, onde ficarão depositados os Informativos "2 Dedos de Trova" (aqui um exemplo do conteúdo riquíssimo que já está disponível: https://ubtestadualsp.blogspot.com/2024/09/foco-no-humor-ubt-estadual-sao-paulo.html ). Auxiliando o dinâmico presidente Luiz Antonio Cardoso e a atenta secretária Regina Rinaldi, temos nos engajado em levar esta poesia para as cidades do estado onde não há representatividade trovadora, além de tentar despertar o interesse dos curiosos sobre a arte. Se você não sabe e quer aprender a fazer trova, entre em contato comigo através dos comentários e falarei com você no particular.

No entanto, nem só de trova vive esta escritora que vos fala, como bem sabe a maioria dos meus leitores. O mais novo projeto tem uma roupagem diferente dos demais livros publicados: trata-se de um suspense policial.

Alguém pode perguntar, principalmente os leitores/seguidores mais assíduos: os livros anteriores já não eram da linha policial? O que houve com a romancista especializada em romances do gênero adulto? A resposta: nem uma coisa nem outra. Os romances estão em projetos rascunhados, aguardando o momento certo para serem retomados.

Sem muitos detalhes que possam comprometer o ineditismo desta nova empreitada (e sem dar spoilers), as investigações e pesquisas estão intensas. Tão intensas que, quanto maior o número de leituras — e olha que não são poucas — maior a comprovação de que o ser humano é maligno. Isso se verifica nas muitas histórias que envolvem assassinatos macabros e chocantes.

A perversidade, comprovada nos casos analisados, nos deixa perplexos! Até que ponto o ser considerado “racional” vai para atingir seus interesses mais escusos? A maldade humana, em sua forma mais grotesca, muitas vezes desafia a lógica e a moralidade. Um exemplo emblemático — minha leitura atual — é o caso de Suzane von Richthofen (ver em "Mulheres Assassinas", de Ullisses Campbell), cuja história transcende o horror de um assassinato brutal e nos confronta com a complexidade do ser humano. Motivos como ambição e relações familiares distorcidas revelam que a maldade pode estar enraizada em desejos profundos e traições emocionais. A frieza com que planejou o crime levanta questões inquietantes: até que ponto a busca por liberdade e poder pode corromper a essência do ser? Este caso ilustra que, por trás da racionalidade, pode existir um abismo de escuridão, onde o ser humano se torna capaz das ações mais cruéis.

Convido todos a refletirem sobre essas questões. Fiquem atentos às novidades. Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira

sexta-feira, 6 de setembro de 2024

É preciso respirar

Deve ter gente perguntando o porquê de tanto silêncio diante de tantos acontecimentos recentes. A resposta: momento para introspecção e reflexão. É o que o momento atual pede.

Na última postagem https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/3417282759616065281/2589911773825540617)  contei um pouco sobre a dificuldade para respirar ultimamente. Certamente há quem diga “e eu com isso?”. Mas, diante de mudanças climáticas tão sérias, somente quem tem as vias aéreas com problema compreende o que vivenciamos, principalmente nesta estação mais seca do ano: o inverno; mas que este ano está com cara de verão.

Ficamos na torcida para que a chuva chegue e leve embora toda a poluição, fuligem e, principalmente, as queimadas que estão devastando muitas áreas verdes de preservação ambiental ou permanente e destruindo ecossistemas cuja natureza levou um tempão para criá-los.

Em passeios por cidades do Circuito das Águas Paulistas, nos últimos finais de semana, ficamos estarrecidos ao ver como as paisagens lindas foram substituídas por lugares queimados e a vida lutando para se manter. Criminoso? Acidental? Seja qual for o nome deste absurdo de tantas chamas, estamos sofrendo as graves consequências do que os cientistas já alertavam há tempo: o aquecimento global. O pior é que houve muitos políticos dizendo que era “mentira” ou “teoria da conspiração” para barrar o crescimento da economia.

A falta de chuva afetando mais de 58% das cidades do país, segundo dados do IPEA, e a Amazônia secando. Onde iremos parar? Infelizmente, escrevo novamente sobre este tema do meio ambiente porque ele é urgente. Quiçá nas próximas postagens possamos nos dedicar a outros assuntos mais leves e tranquilos.

Afinal, a primavera se aproxima e quem sabe não chegue a sonhada normalidade climática de que tanto precisamos.

Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira

terça-feira, 30 de julho de 2024

Alergias e o clima

 

Após um período sem escrever, justifico que a alergia, seguida de crises asmáticas, me deixou um pouco distante de “tecer” as palavras, pois a falta de saúde não me permitiu fazê-lo. Embora as crises foram desencadeadas no final de maio e início de junho, somente em meados do mês julho consegui estar bem melhor e apenas agora consegui trazer esta nova publicação.

Reclamações à parte, questões relacionadas a saúde estão muito em evidência devido as mudanças em nosso clima: ora chove demais, tem dengue e outros problemas relacionados; ora chove de menos, como é o momento atual em nossa região, pois estamos com baixa umidade do ar e as chuvas estão mais escassas este ano. Há algo muito errado com o nosso clima!

Enfim, os eventos climáticos têm trazido grandes impactos: chuvas apocalípticas no Rio Grande do Sul, secas extremas no Pantanal e na Amazônia, inundações recordes em países da Ásia e da Europa, ondas de calor mortíferas nos quatro cantos do mundo. Algo urgente precisa ser feito imediatamente!

Nem todo mundo entende, porém, que por trás desse fenômeno alarmante está a mão do homem. Várias décadas de estudos e medições demonstram, sem dúvida, que a causa do aquecimento global são os gases do efeito estufa emitidos por seres humanos, a maior parte deles provenientes da queima de petróleo e seus derivados.

Por aqui, porém, as principais fontes de poluição não provêm totalmente, como nas outras grandes economias do mundo, de atividades industriais e da queima de combustíveis fósseis, mas do desmatamento. É comprovado que a floresta derrubada libera na atmosfera todo o carbono armazenado na madeira, nas folhas e nas raízes, quando é queimada ou apodrece sobre o solo.

Na atividade pecuária, tão importante para o agronegócio, é preciso ter um olhar atento, pois, sem o manejo adequado, pode haver um relevante indutor do desmatamento, principalmente na Amazônia. Destaque para a digestão dos ruminantes e o metano que pode ser um dos gases que mais potencializam o efeito estufa.

Nesta problemática temos que a circunstância apresentada confere ao Brasil uma vantagem comparativa no necessário e inadiável esforço mundial de redução das emissões, pois basta acabar com o desmatamento e conferir as ações positivas de zerá-las.

Conscientizações à parte, o mais importante é que cada um faça seu papel de cidadão do “mundo” praticando atitudes sustentáveis. Mas este é um assunto para a nossa próxima publicação.  Espero poder continuar contando com a sua leitura, seu apoio e seus comentários.

Gratidão! Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira


domingo, 12 de maio de 2024

Poema para as mães

 Mãe, tão pura e doce flor,

teu amor é um céu sem fim.

És, ao teu lado onde eu for,

porto seguro pra mim!

 

Valente no teu labor,

o filho sendo abrigado,

o cria com grande amor...

Ato sublime e sagrado!

 

O que, hoje, aqui eu escrevo. 

certamente já foi dito...                          

Parabenizar, me atrevo,                         

a mãe, este ser bendito!

 

É sempre bom relembrar.                  

laços que não se desfazem.                    

e o amor da mãe a ofertar.                      

as bênçãos que se refazem.

 

Parabéns mães, por teu dia!                 

Seja a jornada, a seguir,  

feliz... de paz e alegria...                    

O amor que é eterno porvir!

 

Maria Cristina de Oliveira

segunda-feira, 15 de abril de 2024

A gratidão

         

Olá, após algumas semanas sem escrever poderia começar justificando com esse ou aquele motivo que me manteve ausente neste canal de comunicação. Mas ao invés de reclamar farei de outra forma: expressar-me-ei sobre a gratidão em nossas vidas.

A gratidão é uma das emoções mais poderosas que podemos experimentar. É a sensação de reconhecimento e apreciação por algo que recebemos, seja uma ação, uma palavra gentil, uma oportunidade ou até mesmo uma experiência difícil que nos ensinou algo valioso.

Expressar gratidão não apenas nos faz sentir bem, mas também fortalece os relacionamentos, promove a resiliência emocional e melhora a saúde mental. Quando reconhecemos e valorizamos as coisas positivas em nossas vidas, estamos cultivando uma mentalidade de abundância e otimismo.

Além disso, praticar a gratidão regularmente pode mudar nossa perspectiva, ajudando-nos a focar no que é importante e valioso, em vez de nos concentrarmos apenas nas coisas que nos faltam ou nas dificuldades que enfrentamos. Isso não significa ignorar os desafios da vida, mas sim encontrar algo para ser grato mesmo nas situações mais difíceis.

Existem muitas maneiras de cultivar a gratidão em nossa vida diária. Manter um diário de gratidão, onde escrevemos regularmente sobre as coisas pelas quais somos gratos, pode ser uma prática poderosa. Além disso, expressar verbalmente nossa gratidão aos outros, seja através de um simples "obrigado" ou de gestos de apreço, fortalece os laços interpessoais e cria um ciclo positivo de generosidade e reconhecimento.

A gratidão é uma das emoções mais poderosas que podemos experimentar. É a sensação de reconhecimento e apreciação por algo que recebemos, seja uma ação, uma palavra gentil, uma oportunidade ou até mesmo uma experiência difícil que nos ensinou algo valioso.

Resumindo, a gratidão é uma ferramenta poderosa para promover o bem-estar emocional, fortalecer relacionamentos e cultivar uma perspectiva mais positiva sobre a vida. Ao praticar a gratidão regularmente, podemos transformar nossa maneira de ver o mundo e encontrar mais significado e felicidade em nossas vidas. 

Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira

quarta-feira, 6 de março de 2024

Mulheres

 Olá! Nesta nova postagem, meu destaque é para as mulheres. É crucial reconhecer e celebrar a contribuição das mulheres em todas as esferas da sociedade, não apenas no Dia Internacional da Mulher, dia 08 de março, mas todos os dias. As mulheres desempenham papéis vitais em todas as áreas, desde a família até a política, negócios, ciência, arte, esportes e muito mais. Sua influência e contribuição são fundamentais para o progresso e o bem-estar da humanidade.

No entanto, apesar dos avanços significativos nas últimas décadas em direção à igualdade de gênero, ainda há desafios e desigualdades persistentes que as mulheres enfrentam no Brasil e no mundo. Esses desafios incluem disparidades salariais, falta de representação em cargos de liderança, violência de gênero, entre outros.

Os casos de feminicídios chamam a atenção. Em pesquisa feita recentemente, em todas as regiões do Brasil, somente em 2024 o número de casos já é maior que o mesmo período de 2023. Os casos de estupro também aumentaram, comparados ao ano passado. O machismo ainda impera e o desrespeito às mulheres também.

Portanto, é fundamental que continuemos a promover a igualdade de gênero e a eliminar todas as formas de discriminação contra as mulheres. Isso requer o engajamento de todos os setores da sociedade. As leis e as políticas públicas que garantem os direitos das mulheres devem ser eficientes e céleres.

Assim, no Dia Internacional da Mulher e todos os dias, devemos celebrar as conquistas das mulheres, mas também defender seus direitos e trabalhar juntos para construir um mundo mais justo e igualitário para todos. Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira

quarta-feira, 21 de fevereiro de 2024

Dengue e mais assuntos

Olá! Com tantos fatos ocorridos nos últimos dias ficou difícil decidir quais entrariam nesta postagem. Mas uma delas não poderia ficar de fora: a dengue. Tive dengue há uns anos e realmente é uma doença bem debilitante. Lembro-me bem das juntas doloridas e inchadas, da dor atrás dos olhos, das manchas avermelhadas, ainda bem que não tive outros sintomas. Havia começado a escrever quando recebi a notícia de que meu irmão Ademir está com dengue e ficou muito mal: deu vômito, fraqueza, falta de apetite, além dos demais mal-estares. A doença não é brincadeira e a epidemia de dengue está assolando o nosso país. Por isso é tão importante unirmos forças para acabar com o mosquito transmissor, eliminando definitivamente os possíveis criadouros.

Mudando para um assunto mais leve, mas não menos importante, tenho lido vários artigos falando sobre a Inteligência Artificial (IA) e a sua aplicabilidade nas tarefas profissionais, acadêmicas e literárias. No Brasil a IA ainda é assunto recente e muitos a desconhecem. Os benefícios, de acordo com a própria IA, a saber:

1. Eficiência e Produtividade (capacidade de automatizar tarefas repetitivas e demoradas, liberando os profissionais para se concentrarem em atividades mais complexas e criativas); 2. Tomada de Decisão Aprimorada (analisar grandes volumes de dados e identificar padrões que os humanos podem perder); 3. Personalização e Recomendações (empresas como Amazon, Netflix e Spotify usam IA para oferecer recomendações personalizadas aos usuários com base em seus comportamentos anteriores); 4. Inovação e Criatividade: Embora a IA seja frequentemente associada a automação e análise de dados, também pode ser uma ferramenta poderosa para impulsionar a criatividade e a inovação. 5. Avanços na Saúde (diagnosticar doenças, personalizar tratamentos e até mesmo prever epidemias. 6. Aprendizado Contínuo (uma das características mais poderosas da IA é sua capacidade de aprender e melhorar com o tempo 7. Redução de Viés e Discriminação: (algoritmos podem ser projetados para tomar decisões de forma imparcial e equitativa, ajudando a promover a justiça social.

Como fã dos avanços tecnológicos, acredito que a IA chegou para auxiliar e transformar positivamente uma ampla gama de setores, impulsionando a eficiência, a inovação e a qualidade de vida. No entanto, é importante que seu desenvolvimento e implementação sejam feitos de forma ética e responsável, levando em consideração questões de transparência, privacidade e segurança.

Outro assunto que tenho lido bastante a respeito trata-se da educação financeira. Segundo a Serasa Experian mais de 70 milhões de brasileiros estão com dívidas em atraso. Entender a questão dos juros, juros compostos, quais as melhores maneiras de começar a saldar as dívidas, ajuda muito. O livro Me Poupe, da Nathália Arcuri (disponível na Amazon) pode ser um divisor de águas até para entender onde e como aplicar melhor o dinheiro e não cair em determinadas armadilhas do mercado financeiro. Fica a dica! Até a próxima.  

Maria Cristina de Oliveira

terça-feira, 6 de fevereiro de 2024

Carnaval e outros fatos

Olá! Avançamos o ano de dois mil e vinte quatro. Após o ponto facultativo do Carnaval, fevereiro bissexto estará no meio. O fato é que já ouvi muita gente dizer que o ano, no Brasil, começa efetivamente somente após esta grande festa popular. Tenho minhas ressalvas em relação a esta afirmação. Acredito que muitos se agarram à teoria para justificar algumas promessas feitas no ano anterior e que deixaram de ser cumpridas ou foram postergadas: começar a dieta, a rotina de exercícios, fazer um novo curso ou aperfeiçoamento profissional, buscar uma nova colocação no mercado de trabalho... e por aí vai a lista que pode se alongar, dependendo de cada pessoa.

Teorias à parte, infiro dizer que é preciso não adiar muito as decisões importantes da vida. Pois tudo passa muito rápido. Daqui a pouco vai ter passado o carnaval, vai ter passado a Páscoa, depois vem o dia das mães, o dia dos namorados, as festas juninas... Então, quando menos vê, já chegou outro ano. E você? O que fez? Procrastinou decisões importantes e não tomou a rédea do seu destino, deixando tudo para “qualquer dia destes”?

Lembro-me que, quando tinha doze anos de idade, não via a hora de fazer dezoito e adquirir a maioridade. Aquilo significaria liberdade, a independência, fazer coisas nunca feitas antes... Ledo engano! Só aumentaram as responsabilidades! De repente, estava com trinta! Não passou muito e os quarenta batiam à porta e com eles os primeiros fios de cabelos brancos. Junto aos fios grisalhos e as rugas de expressão, algumas dores nas articulações e outros infortúnios trazidos com o avançar da idade. Mas também vieram a experiência de vida e a maturidade para entender e enxergar as coisas nas suas diferentes nuances.

Agora, depois dos cinquenta, noto que, que com o passar do tempo, os ciclos vão se repetindo e as esperanças e os sonhos só mudam de nome, de forma, mas continuam lá, lembrando que a vida continua de forma intensa, ano após ano. Tenho vários colegas acadêmicos e trovadores que passaram dos oitenta, outros dos noventa, e esperam chegar aos cem, assim como a trovadora Carolina Ramos, esposa de Luiz Otávio, fundador da União Brasileira dos Trovadores (UBT), considerada a Princesa da Trova. Ela completará cem anos no dia 19 de março e anima dizer que ainda participa ativamente dos concursos nacionais realizados pela UBT e envia suas trovas por e-mail. Na ocasião do final de semana que antecede o seu aniversário, haverá o Encontro Nacional dos Trovadores, na cidade de Santos, elaborado para comemorar o seu centenário. Um grande evento, uma dádiva de Deus. Vivamos!!!

Maria Cristina de Oliveira

Mulheres negras no Brasil

No Dia da Consciência Negra, a reflexão é sobre a trajetória das mulheres negras e o seu papel na sociedade no Brasil dos dias atuais. As ba...