Constância e Determinação

 

Olá! Como o tempo não para, lá se vão vinte e três dias do mês de janeiro deste ano que, há pouco, era tão comemorado e tão esperado como “novinho”, com todas as páginas em branco a serem preenchidas. Mas, a primeira página do calendário de mesa está prestes a ser virada, faltando nove dias para tal.

Por aqui, a vida em tempos de aposentada segue em ritmo diferente, porém não com menos atividades do que antes. Sim, porque os cuidados com a saúde foram acrescidos a rotina e os exercícios físicos ganharam um lugar na agenda diária e que antes eram esporádicos: as longas caminhadas, os alongamentos duas vezes por semana, o elíptico (aparelho adquirido nesta nova fase) e os exercícios localizados; agora são planejados de forma a proporcionar mais qualidade de vida e para tentar envelhecer com mais saúde. Se, na juventude a magreza e as “saboneteiras” aparentes, apesar da comida farta, eram motivo de preocupação para alguns familiares, com o passar dos anos e já na menopausa, a máxima de comer cada vez menos e mexer o corpo cada vez mais, deve ser seguida para que se reduza alguns malefícios que o sedentarismo e o sobrepeso podem trazer como a hipertensão, por exemplo. 

Quanto a escrita, a dificuldade para manter a constância é o maior desafio. Conforme anunciei na postagem anterior (https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/3417282759616065281/1160832807174223267), achar que você tem todo o tempo do mundo para escrever pode ser um grande engodo. Ao me propor reativar este blog, por exemplo, previ fazer publicações quinzenais. Quase falhei! Talvez por conta de estar com outros dois projetos concomitantes: um sobre trovas e o outro, o quarto romance, em reta final de elaboração. Confesso que me atrapalhei com o prazo. Compreendo agora que, além da constância é necessário ter determinação para com os compromissos assumidos.

Outrossim, dividir o tempo com os cuidados com a casa, incluindo a nova paixão pela jardinagem e atividades do tipo “faça você mesmo”:  pequenos reparos nas roupas, fazer um ou outro artesanato, pintar as próprias unhas, entre outras, consomem outra fatia do dia. Cabe destacar ainda que, conferir as promoções no supermercado (também), porque ser aposentada é esperar o produto entrar em oferta para poder comprá-lo, virou mais uma tarefa corriqueira, mas isto é assunto para uma outra postagem. Até lá!

 

Maria Cristina de Oliveira

Retomando o blog em novo formato

 

Olá, caro leitor. Espero que esteja passando bem neste início de ano de 2024. Antes de mais nada, gostaria de me apresentar, novamente. Eu sou a Maria Cristina de Oliveira (romancista M. K. Olliver), diretora educacional aposentada desde 1º setembro 2023.

A ideia de retomada deste blog surgiu justamente com esta minha nova condição. A princípio seria um podcast que colocaria no ar, mas confesso que sou melhor com as palavras do que com a fala. Já haviam sugerido que eu transformasse as minhas vivências da educação em narrativas. Contudo, como a história de vida é longa e passa por diversas experiências profissionais e em várias áreas, resolvi que não falarei somente em educação e, ou literatura, mas de todas as atividades que fui desenvolvendo ao longo da vida.

Certamente, também trarei temas cotidianos e outros até autobiográficos. Compartilharei com você os "causos" de minha trajetória, bem como questões sobre o envelhecimento, a mulher no mercado de trabalho, carreira, educação financeira, o drama da escrita independente, a poesia no contexto literário nacional, relações interpessoais, redes sociais, etc.

Inicialmente pretendo trazer leituras curtas, claras e objetivas, tendo um vocabulário simples, quinzenalmente. Tudo será dito em até cinco parágrafos, contrariando o meu amigo Adilson Roberto Gonçalves que diz que a maioria dos leitores só leem textos com até Três Parágrafos (título de seu blog, muito bom por sinal https://adilson3paragrafos.blogspot.com/).

Talvez o maior desafio seja a periodicidade das publicações. Eu mesmo já falhei nisto com outros projetos. Aí entrará disciplina e foco nos afazeres do dia-a-dia, bem como as metas e prioridades a serem atingidas a curto, médio e longo prazo. Aliás, começaremos por aí. No próximo post falarei sobre a dificuldade de organizar a vida cotidiana quando não se tem uma “jornada de trabalho” definida e como pode ser uma armadilha achar que se tem “todo o tempo do mundo” para fazer as coisas. Só que não!

Maria Cristina de Oliveira