terça-feira, 30 de julho de 2024

Alergias e o clima

 

Após um período sem escrever, justifico que a alergia, seguida de crises asmáticas, me deixou um pouco distante de “tecer” as palavras, pois a falta de saúde não me permitiu fazê-lo. Embora as crises foram desencadeadas no final de maio e início de junho, somente em meados do mês julho consegui estar bem melhor e apenas agora consegui trazer esta nova publicação.

Reclamações à parte, questões relacionadas a saúde estão muito em evidência devido as mudanças em nosso clima: ora chove demais, tem dengue e outros problemas relacionados; ora chove de menos, como é o momento atual em nossa região, pois estamos com baixa umidade do ar e as chuvas estão mais escassas este ano. Há algo muito errado com o nosso clima!

Enfim, os eventos climáticos têm trazido grandes impactos: chuvas apocalípticas no Rio Grande do Sul, secas extremas no Pantanal e na Amazônia, inundações recordes em países da Ásia e da Europa, ondas de calor mortíferas nos quatro cantos do mundo. Algo urgente precisa ser feito imediatamente!

Nem todo mundo entende, porém, que por trás desse fenômeno alarmante está a mão do homem. Várias décadas de estudos e medições demonstram, sem dúvida, que a causa do aquecimento global são os gases do efeito estufa emitidos por seres humanos, a maior parte deles provenientes da queima de petróleo e seus derivados.

Por aqui, porém, as principais fontes de poluição não provêm totalmente, como nas outras grandes economias do mundo, de atividades industriais e da queima de combustíveis fósseis, mas do desmatamento. É comprovado que a floresta derrubada libera na atmosfera todo o carbono armazenado na madeira, nas folhas e nas raízes, quando é queimada ou apodrece sobre o solo.

Na atividade pecuária, tão importante para o agronegócio, é preciso ter um olhar atento, pois, sem o manejo adequado, pode haver um relevante indutor do desmatamento, principalmente na Amazônia. Destaque para a digestão dos ruminantes e o metano que pode ser um dos gases que mais potencializam o efeito estufa.

Nesta problemática temos que a circunstância apresentada confere ao Brasil uma vantagem comparativa no necessário e inadiável esforço mundial de redução das emissões, pois basta acabar com o desmatamento e conferir as ações positivas de zerá-las.

Conscientizações à parte, o mais importante é que cada um faça seu papel de cidadão do “mundo” praticando atitudes sustentáveis. Mas este é um assunto para a nossa próxima publicação.  Espero poder continuar contando com a sua leitura, seu apoio e seus comentários.

Gratidão! Até a próxima!

Maria Cristina de Oliveira


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