quarta-feira, 15 de outubro de 2025

A viagem

Diante dessa pausa forçada, consequência da  fratura no tornozelo, me vi refletindo sobre o ritmo da vida. Aproveitei o momento para escrever uma pequena analogia inspirada em um texto que li recentemente, que compara a vida a uma viagem de carro.

Vivemos acelerando. Compromissos, urgências, metas... tudo passa diante dos nossos olhos como uma paisagem borrada, como se o presente fosse só um trecho a ser superado rapidamente.

Mas, muitas vezes, é no que passa despercebido que está o verdadeiro encanto: o pôr do sol refletido no retrovisor, a risada solta de uma criança ao fundo, o silêncio entre uma notificação e outra. São esses instantes que carregam sentido.

A verdade é que a viagem da vida tem fim. E quando ela terminar, o que vai permanecer não é a chegada em si, mas o quanto conseguimos realmente estar presentes: nas curvas inesperadas, nas pausas não planejadas, nas paisagens que surgem de surpresa.

Talvez a chave esteja aí: não viver apenas com os olhos no destino, mas saber quando desacelerar, respirar fundo e permitir que o caminho nos transforme. Porque é isso que deixará saudade no final.

E não se esqueça de um ponto essencial: escolha bem quem vai ao seu lado nessa jornada. Nem todo mundo precisa seguir até o fim. Alguns são parte de um trecho... e está tudo bem deixá-los descer na próxima parada.

Até a próxima!


A viagem

Diante dessa pausa forçada, consequência da  fratura no tornozelo, me vi refletindo sobre o ritmo da vida. Aproveitei o momento para escreve...