Deve ter gente perguntando o porquê de tanto silêncio diante de tantos acontecimentos recentes. A resposta: momento para introspecção e reflexão. É o que o momento atual pede.
Na última postagem https://www.blogger.com/blog/post/edit/preview/3417282759616065281/2589911773825540617)
contei um pouco sobre a dificuldade para
respirar ultimamente. Certamente há quem diga “e eu com isso?”. Mas, diante de
mudanças climáticas tão sérias, somente quem tem as vias aéreas com problema
compreende o que vivenciamos, principalmente nesta estação mais seca do ano: o
inverno; mas que este ano está com cara de verão.
Ficamos na torcida para que a
chuva chegue e leve embora toda a poluição, fuligem e, principalmente, as
queimadas que estão devastando muitas áreas verdes de preservação ambiental ou
permanente e destruindo ecossistemas cuja natureza levou um tempão para
criá-los.
Em passeios por cidades do
Circuito das Águas Paulistas, nos últimos finais de semana, ficamos estarrecidos ao ver como as paisagens
lindas foram substituídas por lugares queimados e a vida lutando para se
manter. Criminoso? Acidental? Seja qual for o nome deste absurdo de tantas
chamas, estamos sofrendo as graves consequências do que os cientistas já alertavam
há tempo: o aquecimento global. O pior é que houve muitos políticos dizendo que
era “mentira” ou “teoria da conspiração” para barrar o crescimento da economia.
A falta de chuva afetando mais de
58% das cidades do país, segundo dados do IPEA, e a Amazônia secando. Onde
iremos parar? Infelizmente, escrevo novamente sobre este tema do meio ambiente
porque ele é urgente. Quiçá nas próximas postagens possamos nos dedicar a
outros assuntos mais leves e tranquilos.
Afinal, a primavera se aproxima e
quem sabe não chegue a sonhada normalidade climática de que tanto precisamos.
Até a próxima!
Maria Cristina de Oliveira